Defasagem do frete continua e segundo semestre do ano traz novos desafios
As empresas do TRC não conseguiram reduzir suas defasagens do frete apesar de os custos estarem estáveis e o mercado aquecido nos primeiros meses do ano, revela Comunicado da NTC&Logística, divulgado no Conet&Intersindical, em Bento Gonçalves – RS, no último dia 21 de agosto.
A diferença entre frete recebido e custos operacionais mostra que as perdas acumuladas continuam longe de serem recuperadas.
Confirma os números:
– Defasagem média: 10,3%;
– Carga fracionada: 8,6%
– Carga lotação: 11,1%
O Comunicado, faz um alerta para a complexidade da cobrança do frete. “Muitos contratantes ainda não remuneram adequadamente os serviços adicionais e situações anormais, deixando de cobrir componentes fundamentais como Frete-Valor, GRIS e TSO. A nova Lei 14.599/23, que obriga duas apólices adicionais de seguro, agravou ainda mais o quadro — com apenas 10% dos transportadores conseguindo repasse até o momento.”
Outro ponto se refere aos prazos de pagamento que também se tornam um ponto crítico, já que o custo financeiro é elevado e precisa ser considerado nas negociações.
Além destas questões, os empresários devem ficar atentos com os novos desafios para o segundo semestre deste ano, como:
– reoneração da folha de salários;
– taxa Selic a 15%;
– aumento do biodiesel no diesel (mais manutenção);
– alta do IOF.
Como referência às empresas, as planilhas referenciais do DECOPE/NTC, divulgadas pelo SETRANS, continuam sendo ferramentas essenciais para apoiar a gestão neste cenário.
Um importante benefício para o transportador associado é o consultor econômico do SETRANS, que atende as empresas e atualiza os indicadores da evolução dos custos com base na região do ABC.
Conte com o SETRANS no enfrentamento dos desafios!
Marcel Zorzin é Presidente do SETRANS ABC




