Senado reconhece impacto social do Sistema S em sessão especial com participação do SEST SENAT
Representado por sua diretora executiva nacional, Nicole Goulart, o SEST SENAT destacou os 32 anos de atuação e mais de 17 milhões de atendimentos a trabalhadores do transporte em todo o país
Por Agência CNT Transporte Atual
23/09/2025 11h08
O trabalho das instituições que compõem o Sistema S foi reconhecido em Sessão Especial no plenário do Senado Federal, realizada em 19 de setembro, por requerimento do senador Izalci Lucas (PL-DF). O SEST SENAT foi representado por sua diretora executiva nacional, Nicole Goulart, que compôs a mesa oficial e discursou sobre a atuação da entidade.
Durante a solenidade, Nicole destacou os 32 anos de história do SEST SENAT e apresentou resultados recentes: “Só nos últimos anos, realizamos mais de 17 milhões de atendimentos em saúde, qualidade de vida e capacitação, com 172 unidades operacionais que alcançam diretamente trabalhadores e famílias em mais de 5 mil municípios”, ressaltou.
A dirigente explicou que a instituição atua de forma integrada, oferecendo serviços que vão de atendimentos odontológicos, de fisioterapia, nutrição e psicologia até programas de esporte, lazer e cultura. “Nossos serviços contribuem para reduzir afastamentos, aliviar o sistema público de saúde e garantir que o transporte continue em movimento com segurança”, afirmou.
Nicole reforçou, ainda, que o Sistema S é reconhecido pelo Senado como modelo de desenvolvimento independente do orçamento público, que contribui para reduzir desigualdades. “O SEST SENAT, assim como os demais ‘S’, é um agente de transformação, que fortalece o transporte como motor do progresso nacional”, concluiu.
Na abertura da sessão, o senador Izalci Lucas elogiou a relevância do Sistema S: “Mostra como uma única letra, o S, de serviço autônomo, de sucesso e de sonho, consegue fazer toda a diferença na vida social do país”. Ele destacou que a homenagem se estende a empresários, colaboradores e trabalhadores envolvidos nas instituições. “É um sistema que não é teoria, é prática. O Sistema S tem uma trajetória que se confunde com o próprio desenvolvimento do país e merece nossa sincera homenagem”, afirmou.
O papel transformador do SEST SENAT
Os programas de capacitação e empregabilidade desenvolvidos pelo SEST SENAT também ganharam destaque no discurso de Nicole Goulart. Ela citou iniciativas estratégicas, como o programa Mais Motoristas, voltado à formação e qualificação de condutores profissionais em resposta ao déficit de mão de obra no setor. Outro exemplo é o projeto Asas para Todos – parceria com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e o Ministério da Educação –, que forma profissionais para manutenção de aeronaves, com índice de empregabilidade próximo de 100%.
“Temos uma necessidade urgente de mais de 1 milhão de motoristas no transporte. Custear a mudança de categoria e formar novos profissionais é uma prioridade para nós, pois o transporte é fundamental para o funcionamento de todos os demais setores da economia brasileira”, ressaltou.
Além da capacitação técnica, Nicole destacou iniciativas de responsabilidade social com forte alcance. Entre elas, o projeto Impulsiona, que oferece formação a pessoas em situação de vulnerabilidade, e o Proteção, voltado ao enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes. Também mencionou a tradicional Copa SEST SENAT de Futebol 7 Society, um dos maiores campeonatos amadores do país, que mobiliza anualmente mais de 10 mil atletas de empresas de transporte, em torneios masculinos e femininos.
Saúde, desenvolvimento e capacitação no Sistema S
O diretor-geral do Sesc (Serviço Social do Comércio), José Carlos Cirilo, classificou como “inestimável” a contribuição do Sistema S para o país, lembrando que o Sesc nasceu com a missão de promover saúde, educação e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio e seus dependentes.
Já a gerente-geral do Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), Karla Oliveira, ressaltou que as políticas do Sistema S ajudam a reduzir desigualdades, ressaltando o cooperativismo como gerador de 600 mil empregos diretos, mais da metade ocupados por mulheres.
Na mesma linha, o diretor-superintendente do Sesi (Serviço Social da Indústria), Paulo Moll, afirmou que a criação do serviço voltado à indústria foi decisiva para a transformação do Brasil em um país urbano e competitivo. O ex-deputado federal Nilson Leitão e o secretário do MEC (Ministério da Educação), Marcelo Bregagnoli, também enfatizaram a relevância da capacitação promovida pelas entidades do Sistema S, vista como chave para o desenvolvimento e inclusão social.




