A CNT (Confederação Nacional do Transporte) participa desde essa segunda-feira (10) da 108ª Conferência Internacional do Trabalho, na OIT (Organização Internacional do Trabalho), em Genebra, Suíça. Em 2019, a conferência completa 100 anos e discute temas importantes para o setor empresarial, como o futuro do trabalho e a violência e o assédio no ambiente corporativo.  Também há expectativa de discussão da Reforma Trabalhista brasileira (Lei 13.467/2017).
A OIT possui 187 países membros ­– o Brasil é um deles. Trata-se de uma agência tripartite que tem por princípio ouvir três lados em suas discussões: governo, empregadores e trabalhadores. “Participar de um evento dessa magnitude e estar representando o lado dos empregadores é fundamental para que as normas e recomendações que saem dessas convenções respeitem, também, o lado empresarial. Todas as confederações do Brasil estão representadas. E, obviamente, a CNT não poderia ficar de fora”, observa o presidente da Comissão de Assuntos Trabalhistas da Confederação, Felipe Gulin.
Segundo ele, como o objetivo principal da OIT é promover o direito ao trabalho e harmonizar a relação entre trabalhadores e empregadores, é fundamental que o setor transportador tenha o direito à opinião e à representação dos seus interesses. “Essas normas e recomendações internacionais têm efeito prático nas ações trabalhistas das nações que ratificam essas convenções. Isso quer dizer que o que é definido aqui, vira legislação nos países membros e tem consequências no dia a dia nas empresas do setor de transporte”, ressalta.
Comitiva
A 108ª Conferência Internacional do Trabalho acontece até o próximo dia 21. A CNT faz parte da delegação brasileira que representa o setor transportador. Além do presidente da Comissão de Assuntos Trabalhistas, estão presentes o advogado e membro da comissão, Alberto Nemer, e os assessores Danielle Bernardes e Thiago Ticchetti.
Fonte: CNT – 11/06/2019