A comissão especial formada na Câmara dos Deputados para debater a reforma trabalhista realizará, nesta quarta-feira (8), uma audiência pública para ouvir as maiores confederações patronais sobre o tema. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) participará do debate, marcado para começar 14h30min. Já a audiência para ouvir as principais centrais sindicais foi marcada para esta terça (7).
A Confederação Nacional do Transporte, que coordena e defende, no plano nacional, os interesses dos transportadores e coopera com o poder público na busca de soluções que promovam o desenvolvimento do transporte, vem acompanhando de perto as discussões em torno do tema. Em 2016, criou a CAT (Comissão de Assuntos Trabalhistas), que reúne representantes das entidades filiadas e vinculadas à Confederação. O grupo discute políticas e diretrizes de temas trabalhistas relevantes para o setor transportador.
“A reforma trabalhista é imprescindível, e o governo tem lançado medidas positivas. O novo Brasil pede urgência nessa agenda. Precisamos de uma legislação trabalhista que companhe a evolução do mercado e da sociedade. Mudanças são necessárias até mesmo para garantir a geração de empregos. O setor transportador e outros de intensa mão de obra empregam muito e sofrem mais as consequências”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade.
Além da Confederação Nacional do Transporte, participarão da audiência pública a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a CNS (Confederação Nacional da Saúde Hospitais, Estabelecimentos e Serviços), a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e a CNI (Confederação Nacional da Indústria).
A comissão especial para analisar a reforma trabalhista foi instalada no dia 9 de fevereiro. Ela é presidida pelo deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) e a relatoria está a cargo do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).
A proposta em análise foi elaborada pelo governo federal. Ela sugere, entre outras mudanças, que acordos firmados entre patrões e empregados terão validade de lei em alguns casos, como parcelamento de férias, participação nos lucros das empresas e cumprimento de jornada limitada a 220 horas mensais.
Fonte: Agência CNT de Notícias – 7/3/2017
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