A Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP), realizou nas últimas semanas uma pesquisa sobre o impacto operacional do Coronavírus (COVID-19) no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
O objetivo desse primeiro levantamento é verificar quais mudanças operacionais os transportadores de produtos perigosos sofreram nessas primeiras semanas de quarentena em todo território nacional.
A pesquisa se concentrou nas empresas associadas da ABTLP, no qual o resultado representativamente corresponde a um universo de 17.400 veículos e equipamentos destinados ao transporte de produtos perigosos credenciados e certificados para operar em todo Brasil.
A pesquisa mostra que em nossa realidade, o segmento de transporte de granel líquido inflamável (55%) continua sendo o mais representativo, o que consolida sua excepcionalidade junto as demandas da população e algumas concessões apresentadas pelo poder público.
Outro ponto importante são os locais de carregamento e as ações quanto a limitação de números de pessoas em um mesmo recinto, em que apenas 58% desses locais providenciaram algum tipo de restrição, recomendação determinante segundo as disposições e orientações dos Órgãos Governamentais responsáveis pela administração e manutenção da saúde pública do Brasil. Uma dessas medidas seria restringir os motoristas dentro das cabines dos veículos, mas apenas 31% permitem que isso ocorra nos locais de embarque.
Nas dependências dos embarcadores/destinatários, somente 44% providenciaram alguma alteração para facilitar ou agilizar os processos de carga/descarga. Por outro lado, 86% desses mesmos embarcadores/destinatários, promoveram orientações para prevenção específica quanto a higienização e limpeza para os motoristas.
Clique aqui para ter acesso ao resultado completo da pesquisa.
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A ABTLP continua cumprindo seu papel como representante dos transportadores de produtos perigosos, contribuindo para que tudo se normalize em breve.
Fonte: ABTLP