O SEST SENAT atualizou os dados do Painel de Testagem no Transporte Rodoviário, ferramenta que apresenta um retrato do impacto da pandemia da covid-19 sobre a saúde de trabalhadores do setor de transporte. Os dados apresentam os resultados de testes rápidos aplicados em caminhoneiros autônomos, motoristas profissionais do transporte de cargas, motoristas e cobradores do transporte coletivo de passageiros durante a quarta fase do Transporte em Ação – Mobilização Nacional de Combate ao Coronavírus, iniciada no dia 8 de junho.
Com 36.692 testes realizados, 90,5% apresentaram resultado negativo para a doença; e a taxa de infecção (resultados positivos) foi de 8,6%. O restante (0,9%) foi inconclusivo.
Entre aqueles trabalhadores que disseram não apresentar sintomas da doença, 6,9% foram diagnosticados com a covid-19. Entre aqueles que apresentavam sintomas, 22% testaram positivo para a doença.
Os testes rápidos aplicados pelo SEST SENAT levam em consideração a quantidade de anticorpos (IgM e IgG) produzidos pelo corpo humano contra o vírus SARS-COV-2, que provoca a covid-19.
O painel foi desenvolvido pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) em parceria com o SEST SENAT. Os dados são estratégicos para direcionar ações das empresas do transporte e do poder público durante a pandemia. Além disso, são produto de uma ação setorial inédita, com o propósito de aprimorar e ampliar a prestação de serviços do SEST SENAT para as empresas do setor e para toda a sociedade.
Veja os principais resultados
– 90,5% (33.186) negativos; 8,6% (3.163) positivos; 0,9% (343) inconclusivos
– 22% é a taxa de infecção entre os transportadores que possuem algum sintoma; entre os que não possuíam sintomas, a taxa é de 6,9%
– Entre os homens, a taxa de infecção é de 8,4%; entre as mulheres, 11,4%
– Estados com a maior taxa de infecção:
Pará: 44,9%
Maranhão: 35,7%
Amazonas: 28,2%
Ceará: 27,5%
Amapá: 25,4%
(A taxa de infecção por estado leva em consideração o local de residência do profissional.)
O painel permite que as informações sejam consultadas a partir dos resultados gerais; por perfil (sexo e idade); por Unidade da Federação de residência do profissional (por exemplo: um motorista que saiu de Curitiba, mas foi testado em São Paulo, tem o resultado computado para o estado do Paraná); e por tipo de público testado.
No entanto, não é recomendável estabelecer comparações entre os indicadores de cada categoria profissional em razão de parâmetros estatísticos relacionados ao número de testes aplicados em cada um dos públicos.
Fonte: Sest Senat